sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Treat Williams - Love Song


There's a wren in a willow wood
Flies so high, sings so good
And he brings to you, what he sings to you
And the love in his lullaby
Seems to tell me if I try
I could fly for you
Lover I wanna die for you

And I wanna sing you a love song
Wanna rock you in my arms all night long
I wanna get to know you
Wanna show you the peaceful feeling of my home

Summer thunder on moon-bright days
Northern lights in the skies ablaze
I'll bring to you, if you let me sing to you
Northern lights in a firery sky
Show the trail of our lullaby
Sing to you, girl I wanna sing to you

And I wanna sing you a love song
I wanna rock you in my arms all night long
I wanna get to know you
I wanna show you the peaceful feeling of my home

Ooh la la la la
Ooh la la la la


Treat Williams - Love song


Ouvi esta musica pela primeira vez numa série (Everwood, para o caso de interessar para alguma coisa). A dada altura o actor principal está apaixonado por uma mulher, e ela não se quer deixar envolver, então ele vai ter com ela à noite e toca e canta esta musica à porta de casa dela... Depois diz-lhe "Eu sei que tu não queres nada comigo, mas eu não podia deixar-te sem ter experimentado absolutamente tudo!" (ou algo assim do género...)
Eu gosto dessa série... e gostei desse momento... e gosto da maneira como me faz sentir!
Realmente nem sempre faço o que posso, apenas desisto! Esta musica faz-me lembrar esse momento, e faz-me lembrar o quanto é importante não desistir! Bem... ouçam e "deliciem-se..."

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007


Sós,
irremediavelmente sós,
como um astro perdido que arrefece.
Todos passam por nós
e ninguém nos conhece.
 
Os que passam e os que ficam.
Todos se desconhecem.
Os astros nada explicam:
Arrefecem
 
Nesta envolvente solidão compacta,
quer se grite ou não se grite,
nenhum dar-se de outro se refracta,
nehum ser nós se transmite.
 
Quem sente o meu sentimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem sofre o meu sofrimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem estremece este meu estremecimento
sou eu só, e mais ninguém.
 
Dão-se os lábios, dão-se os braços
dão-se os olhos, dão-se os dedos,
bocetas de mil segredos
dão-se em pasmados compassos;
dão-se as noites, e dão-se os dias,
dão-se aflitivas esmolas,
abrem-se e dão-se as corolas
breves das carnes macias;
dão-se os nervos, dá-se a vida,
dá-se o sangue gota a gota,
como uma braçada rota
dá-se tudo e nada fica.
 
Mas este íntimo secreto
que no silêncio concreto,
este oferecer-se de dentro
num esgotamento completo,
este ser-se sem disfarçe,
virgem de mal e de bem,
este dar-se, este entregar-se,
descobrir-se, e desflorar-se,
é nosso de mais ninguém.

- António Gedeão -


Pois, é mesmo assim que me sinto hoje... só, irremediavelmente só...
Apesar de toda a gente que tenho próximo de mim, e que enchem os meus dias com tudo o que de bom existe, sinto-me só... aqui, no meu cantinho, como se não estivesse ninguém à minha volta.
Resta-me encher-me... sentir o meu sentimento e aprender a lidar com ele, porque mais ninguém o consegue sentir como eu!

sábado, 20 de janeiro de 2007


Lembro-me quando era pequena, que passava os dias a brincar... pegava nas barbies, ia para a sala e montava as casas, o supermercado,... e brincava... brincava como criança inocente que era. E era feliz assim!
Lembro-me quando os meus amigos iam lá a casa, que os meus pais me diziam sempre que como eles eram os convidados eles é que deviam scolher ao que brincavamos... e divertiamo-nos sempre todos juntos... E era feliz assim!
Lembro-me de fazer anos, e festas de anos que duravam todo o dia, em que convidava todos os meus amigos, e que há noite festejavamos os anos da minha mãe com alguns amigos mais chegados... E era feliz assim!

Lembro-me de muita coisa... de brincar, de rir, de chorar, de refilar e fazer beicinho... E gostava de voltar a esses dias... Dias em que não havis preocupações, em que me podia refilar quando a minha mãe me mandava para a cama e eu não queria ir, mas que depois vinha o "um... dois...dois e meio..." e eu lá acabava por ir... Gostava de voltar a acordar cedo ao sabado de manhã para ver desenhos animados sem ter de pensar que devia estar a aproveitar esse tempo para outras coisas...
Gostava, neste momento particular, de poder chatear-me com uma pessoa, dizer o que penso sem papas na lingua, e depois fazer as pazes e dar um beijinho para ficar tudo perdoado, tal como fazia em criança!

Por que é que tem tudo de ser mais complicado que isto? Por que é que não podemos simplesmente ser nós próprios, e sermos aceites como tal? Será assim tão dificil "descomplicarmos" as coisas... olhar para o céu e dizer que é azul, passear na rua e pisar um monte de folhas secas só porque sim... ir a um parque e andar de baloiço... olhar para uma pessoa e apenas ver nela um potencial amigo...

Hoje, e sobretudo hoje, gostava de voltar a ser criança... gostava de voltar a olhar o mundo com os olhos de uma criança, para poder sentir-me EU!

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Sinto-me bem!

Estou cansada! Mas aquele cansaço saudavel, com o qual nos sentimos bem, relaxados, livres de problemas!
Sinto-me bem! Depois de 1h aos pulos, a dar murros e pontapés no ar, sinto-me bem! Agora, neste momento, apesar de cansada sinto-me capaz de enfrentar o mundo! Venha quem vier, venha o que vier, sinto-me bem... Neste momento os meus unicos problemas são o pensar nas dores no corpo que vou ter amanhã... não penso em exames, em amores ou desamores, nisto ou naquilo... penso simplesmente no bom que é sentir-me assim!


Sinto-me bem e pronto!

domingo, 14 de janeiro de 2007

Savoir Aimer...

Savoir sourire,
À une inconnue qui passe,
N'en garder aucune trace,
Sinon celle du plaisir
Savoir aimer
Sans rien attendre en retour,
Ni égard, ni grand amour,
Pas même l'espoir d'être aimé,

{Refrain:}
Mais savoir donner,
Donner sans reprendre,
Ne rien faire qu'apprendre
Apprendre à aimer,
Aimer sans attendre,
Aimer à tout prendre,
Apprendre à sourire,
Rien que pour le geste,
Sans vouloir le reste
Et apprendre à Vivre
Et s'en aller.

Savoir attendre,
Goûter à ce plein bonheur
Qu'on vous donne comme par erreur,
Tant on ne l'attendait plus.
Se voir y croire
pour tromper la peur du vide
Ancrée comme autant de rides
Qui ternissent les miroirs

{Refrain}

Savoir souffrir
En silence, sans murmure,
Ni défense ni armure
Souffrir à vouloir mourir
Et se relever
Comme on renaît de ses cendres,
Avec tant d'amour à revendre
Qu'on tire un trait sur le passé.

{Refrain}

Apprendre à rêver
À rêver pour deux,
Rien qu'en fermant les yeux,
Et savoir donner
Donner sans rature
Ni demi-mesure
Apprendre à rester.
Vouloir jusqu'au bout
Rester malgré tout,
Apprendre à aimer,
Et s'en aller,
Et s'en aller...

Florent Pagny - Savoir Aimer



Há momento na nossa vida que nos marcam! São aqueles que passamos meses e meses sem nos lembrarmos, e um dia, não se sabe bem porquê, lembramo-nos... e ficamos com aquela nostalgia de quem quer voltar atrás e voltar a vivê-los!
Pois bem, a mim houve um momento que me marcou especialmente. Não foi bem um momento... foram mais 3 anos! E esses três anos foram muito marcados por esta musica também! Não directamente, mas porque foi nessa altura que a musica saiu, que passava todos os dias na rádio, e que eu conseguia passar horas a ouvi-la e a ver o videoclip! Este mesmo videoclip que aqui vos deixo!
Acho esta letra simplesmente genial! Pensei em traduzi-la, mas é impossivel traduzir sem perder parte do significado, por isso fica em francês.
Pois é, esta musica toca-me! Toca-me porque me faz lembrar esses três anos maravilhosos que passei na Bélgica... faz-me lembrar pessoas que se cruzaram comigo quase sem querer, mas que me deixam saudades! Faz-me sonhar, imaginar...

É estranho... eu não me lembro de muita coisa que vivi nesses três anos... também já lá vão quase 8 anos que voltei, mas às vezes surpreendo-me com o que me lembro. Não me lembro do nome de muitos dos meus colegas da escola, mas lembro-me do nome da senhora que trabalhava na secretaria e com quem falava muitas vezes para as mais variadas coisas. Era a Madame Toulis! Ia ter com ela quando precisava de fotocópias, quando precisava de ligar aos meus pais por alguma razão. Era ela que ficava na sala quando tinhamos alguma hora livre e não podiamos sair da escola, e nessas alturas falava connosco... Não me lembro do me ter despedido de muitos colegas, mas lembro-me quando me despedi dela e ela me disse que ia ter saudades minhas e dos meus quebra-cabeças! Também me lembro de alguns amigos que fiz, mas com os quais acabei opr perder o contacto! Lembro-me da Karen, uma rapariga americana. Acho que foi das primeiras pessoas com quem contactei. Eu não falava francês, mas falava inglês. Ela também falava inglês, então acabámos por ficar boas amigas! Neste momento não sei o que é feito dela... perdemos o contacto, mas ela ainda deixa saudades.

A unica pessoa com quem ainda mantenho algum contacto é a Frederique, uma rapariga canadiana que conheci no segundo ano que lá estive! Eramos da mesma turma, e conheci-a graças à Karen. Elas tinham-se conhecido no verão e ela apresentou-nos. Ainda me lembro à porta de que sala de aulas foi... ainda me lembro de muitos bons momentos que passamos as duas, desde idas às compras, ou tardes em casa uma da outra... desde telefonemas a idas ao cinema!
Ela é talvez das poucas pessoas a quem posso chamar de Amiga! Ainda hoje. Estive com ela a ultima vez no verão antes de ir para a faculdade, quando ela me convidou para ir passar 15 dias nas férias a casa dela, no Canadá. Lá fiz eu as malas e lá fui eu, sózinha. Custou-me voltar-lhe a dizer adeus. Ainda me lembro no aeroporto, quando nos despediamos, que ela se virou para mim e disse "livra-te de chorar, porque se não eu também começo e depois não paro!"... claro está que eu não me consegui conter! Acabei a minha estadia com um abraço dela, as duas com as lágrimas nos olhos... Tenho saudades dela! Às vezes falo com ela, mas poucas vezes, no entanto tenho a certeza que se algum dia eu precisar seja do que for basta ligar-lhe... ela estará lá para mim!

Bem, as memórias que uma simples canção trás... mas sabe bem recordar momento assim doces! Sabe bem recordar os amigos, mesmo aqueles estão longe, porque se hoje, com esta musica, me recordei dos momentos passados com estes, noutros momentos, pelas mais variadas razões, me lembro de todos os outros!

Mas pronto, a ideia era mesmo partilhar com vocês esta musica, este bocadinho grande de mim, porque sem ela eu não seria a mesma pessoa... porque sem todos os minutos que vivo, em que faço isto ou aquilo, eu não seria a pessoa que sou hoje... porque sem vocês eu nunca seria eu!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Closest thing to crazy

How can I think I'm standing strong,
Yet feel the air beneath my feet?
How can happiness feel so wrong?
How can misery feel so sweet?
How can you let me watch you sleep,
Then break my dreams the way you do?
How can I have got in so deep?
Why did I fall in love with you?

This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling twenty-two, acting seventeen,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own...
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.

How can you make me fall apart
Then break my fall with loving lies?
It's so easy to break a heart;
It's so easy to close your eyes.
How can you treat me like a child
Yet like a child I yearn for you?
How can anyone feel so wild?
How can anyone feel so blue?


- Katie Melua -

Esta miuda mata-me!!! Por acaso há muio tempo que não ouço nada dela, e nem sei porque é que me lembrei agora desta musica... Deve ter sido porque hoje me sinto um pouco como a letra diz. Quando estava a vir para casa do ginásio sentia-me bem, e pus-me a pensar no porquê. Hoje o dia até correu bem. Soube que passei num dos exames, fui ao ginásio, até nem acordei muito cedo,... Mas depois comecei a lembrar-me de outras coisas que me fizeram entrar num conflito de sentimentos muito estranho. Sentia-me bem, mas ao mesmo tempo mal. Apetecia-me gritar, rir, brincar, e ao mesmo tempo enrolar-me no sofá e não falar com ninguém... estranho, não?

Bem, suponho que melhores dias virão! Dias em que vou ter a coragem de dizer como me sinto a quem merece ouvi-lo, dias em que serei apenas eu, e em que me vou sentir bem com esse facto!

Deixo-vos com a musica...


quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Inquietude...



Estou inquieta!
Não sei porquê, mas estou...
Sinto que não estou a dar o melhor de mim em nada... nem na faculdade, nem no grupo de jovens, nem aos meus amigos, e não sei porquê... e isso inquieta-me!
No outro dia dei por mim a pensar no que quero fazer da minha vida, e a verdade é que não sei. Estou num curso com o qual me identifico, mas pensar que vou passar o resto da minha vida a fazer a mesma coisa assusta-me. Sempre fui ambiciosa, não uma ambição doentia, mas aquela ambição saudavel de querer sempre alcançar mais um pouco. Há uns anos imaginava-me como sendo das melhores da minha profissão (fosse ela qual fosse), a subir na carreira, e ter uma casa, uma familia, e os dias a esticarem para conseguir alcançar tudo isso. Sempre achei que tudo isso fosse possivel... talvez no fundo de mim ainda ache. O que é certo é que tenho dado por mim a pensar que de facto na minha área, conseguir subir na carreira e manter uma vida pessoal, marido, filhos, o que seja, é muito complicado... os dias só têm 24h e torna-se muito dificil geri-lo para dar para tudo.
Ontem estive a reler uma carta que a minha mãe me escreveu em que algures dizia que sempre se orgulhou da minha força de vontade, da minha persistência e descontentamento, aquele descontentamento que nos leva a pensar um pouco e a melhorar os aspectos menos bons da nossa vida. É verdade... sempre gostei de fazer bem o que tenho de fazer, mas neste momento não me sinto muito motivada para isso, e isso assusta-me!
Numa outra carta que reli ontem, a minha mãe falava da história do rei Salomão, que pediu ao Senhor inteligência para conseguir ver o que era melhor para o seu povo e conseguir reinar da melhor forma possivel... Eu peço a Deus que me dê o entendimento que preciso para conseguir descobrir o que Ele quer de mim, e encontrar o caminho que tenho de seguir!

Quando a gente ama...

Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama!

- Oswaldo Montenegro -


Gosto desta musica... gosto simplesmeste!

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

num dia como o de hoje...

Foi num dia como o de hoje que tudo o que de bom ou mau me podia acontecer aconteceu...
Foi num dia como o de hoje que me senti bem comigo mesma...
Foi num dia como o de hoje que me apeteceu deitar tudo a perder...

Foi num dia como o de hoje porque hoje não é um dia diferente!
Hoje acontecem coisas boas, mas também coisas más...
Hoje o sol brilha, mas também chove...
Porque hoje sou simplesmente eu, e é num dia como o de hoje que me partilho com vocês...